Velharia
Eu, que me apaixono e desapaixono em minutos - ou um pré-conto pós-caos
Eu, que me apaixono e desapaixono em minutos, geralmente me faço de sonsa durante o Carnaval. Ou melhor dizendo, volto a acreditar que ainda sou a mesma menina ingênua de folias passadas.
Não, não é nada disso. É que na minha esquizofrenia sentimental, o Carnaval é a justificativa perfeita para a promiscuidade afetiva -descartar amores não é crime hediondo, trocar de paixões a cada dia não pode me condenar. E eu, que me apaixono e desapaixono em minutos, o suprasumo do over, vivo feliz por parcos cinco dias, em que ser demais é permitido.
Eu, que me apaixono e desapaixono em minutos - ou um pré-conto pós-caos
Eu, que me apaixono e desapaixono em minutos, geralmente me faço de sonsa durante o Carnaval. Ou melhor dizendo, volto a acreditar que ainda sou a mesma menina ingênua de folias passadas.
Não, não é nada disso. É que na minha esquizofrenia sentimental, o Carnaval é a justificativa perfeita para a promiscuidade afetiva -descartar amores não é crime hediondo, trocar de paixões a cada dia não pode me condenar. E eu, que me apaixono e desapaixono em minutos, o suprasumo do over, vivo feliz por parcos cinco dias, em que ser demais é permitido.